Renata Abreu, relatora da reforma política que será discutida na Câmara, afirmou ao Papo Antagonista que o financiamento eleitoral privado não está na pauta no grupo de trabalho criado por Arthur Lira.

“Não está na pauta a discussão do financiamento eleitoral privado […] o fim do financiamento privado foi um avanço para o Brasil. Muito do financiamento privado era financiamento público escondido. Hoje, não há ninguém na comissão querendo discutir financiamento.”

Segundo a deputada do Podemos, as pautas da comissão são outras, por exemplo, o modelo que será usado na disputa: distritão, distrital misto ou distritão misto.

“Há outros temas que estão parados em PEC que precisam ser discutidos, como as cadeiras efetivas para mulheres, cotas de candidaturas e mandatos coletivos.”

A deputada federal pelo Podemos defendeu ainda que os parlamentares responsáveis por votar a reforma política não possam se candidatar nas eleições seguintes.

“Acho que seria mais imparcial, inclusive com quarentena para que esse parlamentares eleitos para definir reforma política não possam se candidatar.”

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