

O vereador Dr. Jairinho, acusado de matar o enteado Henry de 4 anos, tentou evitar que o corpo fosse levado ao IML, segundo o delegado Antenor Lopes.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira, a Polícia Civil do Rio de Janeiro afirmou que “não há dúvida” da participação de Jairinho e da esposa e mãe do menino, Monique Medeiros da Costa, no crime.
Eles foram presos hoje pela manhã.
O menino foi levado no dia 8 de março ao Hospital Barra D’Or. O casal alegou que encontrou o menino caído no chão do quarto. As pediatras garantem que ele já chegou morto à unidade de saúde.
“Com as múltiplas lesões no cadáver, e as conversas, notamos que era uma farsa aquela família harmoniosa. A mãe não comunicou à polícia, não afastou o agressor do convívio da criança. Além disso, quando verificamos o pior resultado possível de violência, que é a morte, ela esteve na delegacia e mentiu para proteger o assassino do filho”, disse o delegado.
Ele ainda destacou que nas conversas entre Monique e a babá de Henry ficou constatado que o menino vivia uma rotina de violência.
Segundo a Polícia, Jairinho e Monique jogaram o celular pela janela no momento da prisão, para evitar que as conversas fossem acessadas.
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