Durante sessão de hoje da CPI da Covid, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) criticou a formalização do contrato entre o Ministério da Saúde e o laboratório Bharat Biotech para fornecimento da vacina Covaxin.

Ao analisar os documentos relacionados ao acordo entre a União e a empresa indiana, a parlamentar afirmou que o acordo tem vários indícios de ilegalidade.

“Como o governo abre mão de comprar a vacina da Pfzier e apresenta uma nota [invoice] que tem cara, tem cheiro de uma nota editada, falsificada? É em relação ao conteúdo. E colocaram ainda o pagamento de R$ 5 milhões que iriam parar na Madison. É uma forma conhecida de se pagar propina, de se lavar dinheiro. É disso que estamos falando”, disse a senadora.

“Esse contrato não tem nada de legal, nada de eficaz. É um contrato ilegal. As notas todas aqui, inclusive notas de empenho e todos os invoces têm cheiro, tem cara, tem característica de montagem. O que significa que esse contrato além de ilegal ele é imoral”, resumiu a parlamentar.