Paulinho da Força insiste em restaurar a velha ordem sindical.

O partido dele, Solidariedade, ficou contrariado com a entrevista que a nova presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Maria Cristina Peduzzi, concedeu à Folha, ontem.

Tudo porque a ministra defendeu, ao contrário dos sindicalistas de toga da Justiça do Trabalho, a aplicação da reforma trabalhista aprovada sob Michel Temer, e defendeu a ampliação modernização da legislação que regula as relações entre empregados e empregadores.

Tiririca com Peduzzi, Paulinho da Força agora quer extinguir o tribunal, por ser uma instituição “inócua, parcial e sem protagonismo para discutir e deliberar temas relativos ao mundo do trabalho, segundo a nota divulgada pelo Solidariedade.

Mais: a nota diz que a ministra mostrou que “seu pensamento social ainda é binário, ou seja, existe em sua ótica apenas a casa grande e a senzala”.

Paulinho é um pândego.