As mudanças nas regras para combater o trabalho escravo não são um retrocesso porcaria nenhuma.
Havia produtor rural sendo acusado de “trabalho escravo” por auditores petistas, porque o trabalhador preferia almoçar debaixo de uma árvore do que no refeitório, ou porque a altura das camas dos dormitórios diferia um pouco da norma — e lá ia o empregador parar na “lista suja” do Ministério do Trabalho.
É por causa desse tipo de excrescência ideológica, que nada tem a ver com o horror do trabalho escravo de verdade, que agora será preciso que uma autoridade policial valide a queixa contra um produtor rural, entre outras coisas.
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Se Michel Temer baixou a nova legislação por oportunismo, para fazer um agrado nos ruralistas às vésperas da votação da segunda denúncia da PGR contra ele, viva esse oportunismo.
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