

A bancada do Novo na Câmara subiu o tom nas cobranças pela retomada dos trabalhos legislativos e a definição de uma pauta.
Como noticiamos mais cedo, estamos em 19 de novembro e a Comissão Mista de Orçamento (CMO) não foi nem sequer instalada, em meio a uma disputa interna do Centrão. Temos segundo turno de eleições municipais pela frente, uma pandemia em curso e a Câmara está há seis semanas basicamente sem aprovar proposta alguma. As comissões permanentes, incluindo o Conselho de Ética e a comissão especial da PEC da prisão em segunda instância, continuam sem funcionar.
“É um absurdo e vergonhoso que isso esteja acontecendo. E por quê? Por brigas políticas, brigas de poder. Os responsáveis são os partidos que estão brigando pela CMO e os demais apoiadores desses partidos. Não é uma briga nobre ou razoável, é por interesses de comando da comissão, deixando de lado os interesses do país”, disse a O Antagonista o líder da bancada, Paulo Ganime.
A deputada Adriana Ventura cobrou de Rodrigo Maia que “a agenda seja organizada” e que o Brasil termine 2020 tendo discutido e votado pautas importantes, como a PEC da prisão em segunda instância.
Marcel van Hattem afirmou, na tribuna do plenário, que “nós sabemos que tem ‘líder A’ e ‘líder B’ que não quer que a pauta avance”.
“Sabemos que há lideranças que são contra, mas este é o momento de se contrariar interesses, Rodrigo Maia, e fazer com que a Câmara volte a todo vapor. Vamos pautar os projetos de interesse do Brasil.”
A bancada do Novo defende que, se preciso, seja suspenso o recesso de janeiro.
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