Novo cangaço: metralhadoras, bombas e 'escudos humanos' Novo cangaço: metralhadoras, bombas e 'escudos humanos'
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Novo cangaço: metralhadoras, bombas e ‘escudos humanos’

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3 minutos de leitura 30.08.2021 20:15 comentários
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Novo cangaço: metralhadoras, bombas e ‘escudos humanos’

Os criminosos que invadiram duas agências bancárias de Araçatuba, na madrugada de hoje, usaram o mesmo modus operandi já visto em outros casos, como o de Criciúma, em novembro de 2020 -- quando roubaram R$ 125 milhões. Estavam fortemente armados, transformaram reféns em "escudo humano" e incendiaram ônibus e carros, bloqueando rotas de fuga...

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Novo cangaço: metralhadoras, bombas e ‘escudos humanos’
Reprodução/Redes Sociais

Os criminosos que invadiram duas agências bancárias de Araçatuba, na madrugada de hoje, usaram o mesmo modus operandi já visto em outros casos, como o de Criciúma, em novembro de 2020 — quando roubaram R$ 125 milhões. Estavam fortemente armados, transformaram reféns em “escudo humano” e incendiaram ônibus e carros, bloqueando rotas de fuga.

Com uma novidade: plantaram 16 bombas caseiras, com dispositivo automático de detonação, em diferentes pontos da cidade — até agora à noite, o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo ainda trabalhava para desarmar 4 delas.

Segundo a PM, os artefatos tinham sensores de presença por infravermelho e eram feitos de metalon, liga metálica oca preenchida por pólvora, uma espécie de “dinamite caseira”A prefeitura de Araçatuba suspendeu as aulas, a vacinação e o transporte público, que devem voltar a funcionar normalmente apenas amanhã. 

Investigações preliminares sugerem que o grupo, formado por até 50 criminosos, dispunha de informação privilegiada.

“Precisamos trabalhar melhor a informação com os bancos e com a área federal. Ali era uma tesouraria do banco, uma central de distribuição de recursos do Banco do Brasil. É mais uma ação com informação privilegiada, e as investigações já estão andando para chegar aos autores”, disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, em coletiva.

Essa modalidade de crime é chamada por policiais de “novo cangaço”, numa alusão ao histórico bando de Lampião, que atuava no sertão nordestino na década de 30. “É o mesmo tipo de ação, mesmo ‘modus operandi’, como se fala no jargão. Antes de Criciúma, foram mais de uma dezena de casos, em várias outras cidades”, disse ao G1 o diretor da Diretoria de Investigações Criminais (DEIC) de Santa Catarina, delegado Anselmo Cruz.

Na cidade do Sul catarinense, em 2020, a ação durou 1 hora e 45 minutos, foram feitos reféns e um policial militar foi baleado. Pelo menos 16 pessoas acabaram denunciadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Em Araçatuba, três pessoas foram mortas, (dois moradores e um criminoso) e outras seis ficaram feridas. A ação durou duas horas. Três suspeitos foram presos e ainda não se sabe o valor roubado.

Segundo Cruz, só uma investigação poderá mostrar se há conexão entre os casos.

Em nota a O Antagonista, a Secretaria da Segurança Pública destacou 380 policiais para tentar localizar os criminosos e disse que casos recentes de roubos a banco em Ourinhos e Botucatu “foram esclarecidos e boa parte dessas quadrilhas já está presa”.

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