O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou agora há pouco que o novo tratamento contra Covid, o REGN-COV2, precisa passar ainda por vários testes antes de ser incluído no Sistema Único de Saúde.

“Os dados (sobre o medicamento) são preliminares. Ainda aguardamos por dados definitivos. Há cientistas que defendem que esse medicamento pode incentivar variantes novas do vírus. Isso (a recomendação dele) deve ser feito com muita cautela”, disse o ministro.

Ontem, a Anvisa autorizou o uso emergencial do coquetel REGN-COV2 para o tratamento de pacientes com Covid-19. “A Anvisa é um tipo de avaliação. A avaliação de incorporação é outra avaliação e com escopo distinto”, pontuou Queiroga.

Chamada de REGN-COV2,  a terapia consiste em fornecer um coquetel de dois anticorpos monoclonais e foi projetada especificamente para bloquear a infecciosidade do vírus que causa a doença.