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O ano em que Dilma quase foi presa

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2 minutos de leitura 01.01.2020 13:00 comentários
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O ano em que Dilma quase foi presa

As delações de Antonio Palocci levaram a Lava Jato a aproximar-se de Dilma Rousseff e de pessoas de seu núcleo político neste ano. Batizada de Pentiti, a 64ª fase da Lava Jato motivou em agosto...

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O ano em que Dilma quase foi presa
Dilma Rousseff

As delações de Antonio Palocci levaram a Lava Jato a aproximar-se de Dilma Rousseff e de pessoas de seu núcleo político neste ano.

Batizada de Pentiti, a 64ª fase da Lava Jato motivou em agosto buscas na casa da ex-presidente da Petrobras Graça Foster, nomeada em 2012 por Dilma, e também mirou Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda.

Já a 65ª etapa, deflagrada menos de um mês depois, levou à prisão de Márcio Lobão (solto depois). Ele é filho do ex-ministro de Minas e Energia Edison Lobão, que foi encarregado por Dilma de tocar a obra de Belo Monte.

Palocci ainda implicou a ex-presidente em vários outros esquemas.

O ex-ministro relatou que a venda de blocos de exploração de petróleo na África ao banco BTG, de André Esteves, teve preço abaixo da avaliação inicial, o que favoreceu o banqueiro.

A contrapartida do acordo, segundo Palocci, seriam contribuições à campanha de Dilma em 2014.

O delator também relatou um encontro na residência oficial da presidência da República em que o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos teria dito que a Camargo Corrêa iria doar R$ 50 milhões para a campanha da petista, em 2010, em troca da ajuda do governo para enterrar a Castelo de Areia no STJ.

A ajuda do governo seria fomentar a indicação do então presidente do STJ, Cesar Asfor Rocha, para uma vaga no STF.

A operação foi anulada em abril de 2011, mas como a indicação de Rocha ao Supremo acabou não se concretizando, a Camargo Corrêa teria pagado R$ 5 milhões a Palocci, na época ministro de Dilma.

Em 5 de novembro, a petista foi intimada a prestar esclarecimentos sobre a propina da JBS para o PMDB, na campanha de 2014. Nesse dia, quase foi presa.

Descobriu-se mais tarde que a Polícia Federal chegou a pedir a prisão da ex-presidente, de Mantega, de Eunício Oliveira e mais outras sete pessoas suspeitas de envolvimento na suposta compra de apoio político à aliança entre o PT e o PMDB nas eleições presidenciais de 2014.

O pedido teve parecer contrário da PGR e foi rejeitado pelo ministro Edson Fachin, relator do caso no STF.

Dilma Rousseff sentiu a pressão da Lava Jato e temeu ser presa.

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