

O auxílio emergencial gerou artificialismo na economia do país, principalmente na região Norte e Nordeste.
Segundo o IBGE, em 15 dos 16 estados das duas regiões o comércio já ultrapassou com sobras o nível pré-pandemia. A conta não fecha, uma vez que estados como Bahia e Sergipe, por exemplo, lideram a taxa de desemprego no Brasil (19,9% e 19,8% de desocupados, respectivamente). Nos dois estados, o varejo já recuperou o nível pré-crise.
À Folha, Otto Nogami, economista do Insper, questionou se não houve problemas no desenho do benefício.
“Existe uma questão discutível: o auxílio foi criado para auxiliar pessoas sem renda. Mas acabamos percebendo que um grande número de beneficiados usou o recurso para reformar casa, trocar eletrônicos, e assim por diante —e esse movimento fez com que o comércio se recuperasse mais forte em alguns lugares onde esse movimento pode não persistir.”
-
PDT acusa Bolsonaro de peculato por compra de leite condensado
-
Justiça Federal suspende distribuição da vacina de Oxford em Manaus
-
ENTREVISTA: Wilson Lima diz que Pazuello ajuda a 'agilizar demandas', mas que 'ainda falta oxigênio'
-
Auditores fiscais cobram reforma tributária
-
Governo já pagou 1 bilhão por IFA de vacinas da AstraZeneca