“É a primeira vez na história de nosso país que vemos um juiz inquisidor.”
Foi o que disse, em defesa de Lula, a vice-presidente do PCdoB, Abgail Pereira, referindo-se a Sérgio Moro.
Inquisidor, a rigor, é simplesmente quem inquire, ou seja: quem faz perguntas, interroga, como é o caso de qualquer juiz como Moro, sobretudo em processos envolvendo corruptos.
Mas petistas e suas linhas auxiliares comunistas, decerto ignorantes da acepção primordial da palavra, tentam associar Moro à Inquisição espanhola, como se ele fosse um Tomás de Torquemada a perseguir o herege Lula para mandá-lo à morte na fogueira.
Só mimimi.
Quando afirmo que o juiz Sergio Moro é um representante extemporâneo da Inquisição., estou me referindo (em minha fala), ao tempo de inquisição, de caça as bruxas. A confusão entre juiz e acusação, isto é, a ausência de separação entre as duas funções e, por isso, a figura do juiz inquisidor que em violação ao princípio do ne procedat iudex ex officio promove a acusação, formula as provas, emite mandados de sequestro e de prisão, participa de conferência de imprensa ilustrando a acusação e antecipando o juízo e, enfim, pronuncia a condenação de primeiro grau.
De toda sorte, não espera comentário diferente do que costumam fazer….