Lúcio Funaro contou à CPI do BNDES a história de quando Joesley Batista parou de comprar suas cabeças de gado para mostrar como o empresário se utilizava do BNDES para benefício próprio.
“Nos anos de 2015 e 2016, eu vendi praticamente 1.500 cabeças de gado para ele, e, após eu ter sido preso, ele continuou comprando gado meu. Para a minha surpresa, quando eu saí da cadeia, fui vender gado para o frigorífico JBS e a JBS disse que eu não passava no compliance dela. A minha pergunta para o diretor de compliance foi se o Joesley passava no compliance da própria empresa. Se eu não estou passando, como ele pode passar? A minha lista de crimes é bem menor do que a dele.”
E acrescentou:
“[O compliance] É uma maneira dele exercer pressão a todos os pecuarista brasileiros tanto na questão de formação de preço como para pressionar pessoas que têm fazendas em lugares isolados, onde só tem frigorífico dele perto, e que tenham alguma coisa a delatar contra ele não falarem. Ele se utiliza da empresa para fins específicos que são a benefício dele e da família dele. Não do BNDES, não dos acionista minoritários, e ele utiliza a empresa como brinquedo dele. É assim que acontece.”
"Teremos uma megaepidemia de Norte a Sul", diz Mandetta
STF mantém decisão de Gilmar que mandou soltar 'mula' detido com 188 kg de cocaína
"Mãe"
Governo de Goiás usa em campanha último áudio de paciente que morreu de Covid-19
De Cancún, prefeito de Florianópolis decidiu por novo lockdown