A Folha perguntou a Marina Silva se ela virá com a roupagem de representante do “novo” na campanha eleitoral.

Ela respondeu:

“Nunca foi tão necessária a ideia de novas propostas, novas posturas e novas atitudes na política. E isso não tem nada a ver com o tempo de participação na política. Isso tem a ver com encarar a política como um processo vivo, onde você não repete fórmulas.

(…) Não é ser uma pessoa que não tem nenhuma participação no processo político que vai significar que você é novo ou velho. Tem muita pessoa que está entrando na política pela primeira vez com práticas completamente ultrapassadas, estagnadas. Política não é repetição, é ressignificação. É nesse lugar que a política precisa se colocar. E me vejo como parte dessa necessidade.”

O Antagonista lembra que Marina iniciou sua carreira política em 1984 como vice-coordenadora da CUT no Acre e, no ano seguinte, filiou-se ao PT, de onde só saiu em 2009.

Com mais de 30 anos de militância, ela precisa mesmo “ressignificar” o “novo”.