Nem Dilma, nem Temer, nem Aécio, nem TSE, nem Cunha, nem Jucá…

A Folha de S. Paulo está um tanto confusa.

Em seu editorial, o jornal argumenta que a Andrade Gutierrez comprometeu igualmente Dilma Rousseff e Michel Temer, embora todos os nomes citados pelos delatores sejam ligados à presidente da República:

“Em meio a um desesperado esforço de loteamento de cargos, o processo de impeachment de Dilma Rousseff avança com celeridade – e no mesmo ritmo surgem novos desdobramentos da Lava Jato.

Nesta quinta-feira, a Folha revelou que executivos da Andrade Gutierrez detalharam um esquema milionário de propinas em obras públicas.

Os depoimentos atingem frontalmente as campanhas eleitorais de Dilma Rousseff e Michel Temer em 2010 e em 2014”.

O jornal conclui que, com essas denúncias, “fortalecem-se os elementos para a ação do PSDB no TSE”. Mas o próprio jornal explica que o julgamento do TSE só deve ocorrer em 2017.

O que fazer até lá?

A Folha de S. Paulo sugere um passe de mágica:

“A renúncia de Dilma e Temer, com a convocação de novas eleições presidenciais, afigura-se como a saída mais indicada para uma crise que, provavelmente, um impeachment não conseguirá interromper”.

O único caminho é o impeachment.

O resto é tramóia para beneficiar o PT.