O ranking do excesso de partidos na nova Câmara dos Deputados O ranking do excesso de partidos na nova Câmara dos Deputados
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O ranking do excesso de partidos na nova Câmara dos Deputados

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3 minutos de leitura 23.12.2018 18:30 comentários
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O ranking do excesso de partidos na nova Câmara dos Deputados

O ano de 2019 é aquele em que o PSL, além de eleger o novo presidente da República, Jair Bolsonaro, deixará de ser nanico na Câmara dos Deputados. O partido conseguiu eleger a segunda maior bancada, com 51 deputados (em 2014, era apenas 1). A sigla só terá menos parlamentares que o PT...

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O ranking do excesso de partidos na nova Câmara dos Deputados
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O ano de 2019 é aquele em que o PSL, além de eleger o novo presidente da República, Jair Bolsonaro, deixará de ser nanico na Câmara dos Deputados. O partido conseguiu eleger a segunda maior bancada, com 51 deputados (em 2014, era apenas 1). A sigla só terá menos parlamentares que o PT, que conquistou 56 cadeiras, Apesar de continuar com a maior bancada da Câmara (até o início das atividades legislativas, é bom frisar), o partido do condenado Lula elegeu 13 deputados a menos do que nas eleições passadas. 

As bancadas do MDB e do PSDB foram as que mais encolheram; perderam 32 e 25 deputados, respectivamente. Já o DEM conseguiu eleger 29 deputados, um a menos do que  PRB, ligado à Igreja Universal de Edir Macedo.

O Centrão, formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, elegeu 142 deputados. Só o PP, daquela flor da honestidade chamada Ciro Nogueira, fez 33 deputados e terá a 3ª maior bancada da Câmara. Pois é.

A nova Câmara dos Deputados terá o maior número de legendas representadas desde a redemocratização do país. A partir de 2019, 30 partidos terão pelo menos um deputado na Casa.

No entanto, como a cláusula de barreira começou a valer progressivamente a partir das eleições deste ano, Rede, Patriota, PHS, DC, PCdoB, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU e PTC foram impactados pela medida que restringe o acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV a quem teve menos de 1,5% dos votos válidos distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação. Para não perder a boquinha, o PCdoB, de Manuela D’Ávila, vai se fundir com o PPL.

As regras foram aprovadas em 2017 e ficarão mais rígidas gradualmente. Em 2030, para ter acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV, os partidos precisão obter pelo menos 3% dos votos válidos distribuídos em, no mínimo, um terço das unidades da federação.

Para o Brasil se tornar minimamente governável, é preciso diminuir drasticamente o número de partidos. A maior parte dos existentes não representa nada, apenas os interesses pessoais de caciques sempre dispostos a alugá-los pelo melhor preço. Dez partidos, se tanto, são mais do que suficientes para dar conta do espectro ideológico de uma nação democrática.

Uma verdadeira reforma política precisa extinguir as legendas de aluguel. O Brasil não aguenta mais pagar tanto por tanta gente atrapalhando a democracia no Legislativo.

 

 

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