A impressão em Brasília é a de que o subprocurador-geral Lucas Furtado age da seguinte forma: ele acorda, abre o jornal e, com base numa notícia qualquer, resolve fazer uma representação imediatamente — e, assim, vira ele também manchete jornalística.

Hoje, tem-se a confirmação: ele pediu o afastamento de Fabio Wajngarten do Ministério das Comunicações, com base numa reportagem publicada em O Globo nesta própria quinta-feira, segundo a qual a Secom, chefiada por Wajngarten não está cumprindo uma decisão da CGU, ao manter em segredo os dados sobre gastos com publicidade na internet.

Notícia publicada, estardalhaço feito, o que vai acontecer? Nada, como admitem os próprios ministros do TCU.

A certeza é que Lucas Furtado não se furta a aparecer.