O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), rebateu agora há pouco as críticas relacionadas à aprovação do orçamento de 2021.

Durante a análise do orçamento, os deputados e senadores articularam uma mudança prevendo o contingenciamento de R$ 26,5 bilhões da Previdência para utilização em obras, sobretudo rodovias. A manobra fiscal foi criticada principalmente por membros da equipe de Paulo Guedes.

“Não há nenhum tipo de intransigência da nossa parte em alguma correção que eventualmente precisa ser feita. Mas eu destaco que o parecer foi aprovado e discutido, tanto na comissão (de orçamento) quanto no plenário, com a participação do governo”, disse o presidente do Senado, em entrevista coletiva.

“Ao invés do disse-me-disse, precisamos ouvir o presidente (da Câmara) Arthur Lira, a presidente da comissão de orçamento, agora ministra Flávia Arruda, o ministro Paulo Guedes, para a gente definir o que precisa ser corrigido ou se pode ser mantido o texto da forma como está”, pontuou Pacheco.

A manifestação do presidente do Senado é semelhante ao que disse o relator-geral do Orçamento, o senador Marcio Bittar (MDB-AC), em entrevista a O Antagonista: “Pela minha trajetória, pelo que venho defendendo, está na cara que não inventei nada. Todas as mudanças passaram pelo aval da economia e do governo”, disse Bittar.