

Carlos Fernando dos Santos Lima, em sua coluna na Crusoé, diz:
“A fuga do criminoso condenado André do Rap após a liminar monocrática do ministro Marco Aurélio Mello é a revelação do interior fétido do sepulcro em que se tornou a justiça brasileira, especialmente a nossa justiça criminal.
Não há mais cal que encubra o horror do apodrecimento moral e das relações espúrias de poder espelhado pelas decisões dos nossos tribunais superiores. Se há interesses poderosos em questão – e poderosos significam advogados muito bem pagos e relacionados –, decisões monocráticas são tomadas sem qualquer pejo, mesmo que em contradição com outras decisões do mesmo ministro.
Se um dia houve um véu da vergonha perante a opinião pública, há dois anos, com a assunção de Dias Toffoli à presidência do STF, ele desapareceu por completo.”