Em setembro, O Antagonista publicou “Nota do Livres“, na qual o novo partido – que pretende renovar o pequeno PSL – se dizia “liberal por inteiro”, “atraindo o interesse de liberais que optaram pelo PSDB pelo vácuo de um partido liberal consistente”.

O Globo, neste domingo, destaca o movimento como mais um dos projetos eleitorais – como o Partido Novo – que têm a defesa do liberalismo como plataforma, impulsionada pelo “desgaste das bandeiras da esquerda associadas ao PT e aos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma”.

“Há claramente a falência do modelo de Estado grande, que não dá conta”, disse Paulo Gontijo, que assumiu a presidência estadual do PSL/Livres no Rio de Janeiro. “As pessoas veem isso nos serviços não prestados pelo Estado. E o envolvimento dos grandes campeões (empresas turbinadas pelo então presidente Lula) e das empreiteiras nos escândalos de corrupção mostram o quanto esse capitalismo de Estado foi gerando corrupção e ineficiência.”

O ex-presidente do Novo João Amoêdo, que deve disputar a Presidência da República no ano que vem, considerou positivo o surgimento de forças na mesma corrente:

“Penso que é mais gente divulgando ideias de liberdade do indivíduo e menor intervenção estatal.”