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Os palanques de Lula e Bolsonaro no Rio Grande do Sul

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Diego Amorim
3 minutos de leitura 29.07.2021 14:13 comentários
Brasil

Os palanques de Lula e Bolsonaro no Rio Grande do Sul

As articulações políticas no Rio Grande do Sul, importante colégio eleitoral do país, ainda estão bastante emboladas, a pouco mais de um ano para as eleições de 2022. Jair Bolsonaro terá palanque certo. O senador Luis Carlos Heinze (PP), defensor ferrenho do governo na CPI da Covid, é pré-candidatíssimo ao governo local...

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Os palanques de Lula e Bolsonaro no Rio Grande do Sul
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As articulações políticas no Rio Grande do Sul, importante colégio eleitoral do país, ainda estão bastante emboladas, a pouco mais de um ano para as eleições de 2022.

Jair Bolsonaro terá palanque certo. O senador Luis Carlos Heinze (PP), defensor ferrenho do governo na CPI da Covid, é pré-candidatíssimo ao governo local e, claro, abriria espaço para o presidente. Heinze, aliás, é um dos entusiastas da filiação de Bolsonaro ao PP, como este site antecipou.

O agora ministro do Trabalho e da Previdência, deputado federal licenciado Onyx Lorenzoni, da chamada “cota pessoal” do presidente da República, também quer concorrer ao governo, mas há o consenso de que não existe espaço para duas candidaturas bolsonaristas. Por isso, Onyx, que hoje está no DEM — com chances de trocar de legenda –, poderia acabar tentando a única vaga ao Senado.

Se Onyx tentar o Senado, esbarrará em outros pré-candidatos igualmente alinhados ao governo, como já noticiamos, incluindo o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), que, até em razão disso, estuda a possibilidade de concorrer por outra unidade da Federação, como Rio de Janeiro ou Distrito Federal.

Ciro Gomes, presidenciável do PDT, muito provavelmente terá o palanque de Romildo Bolzan, presidente do Grêmio e que disputará o governo pelo partido.

Lula, por sua vez, ainda não sabe qual será seu palanque no Rio Grande do Sul. O PT pretende testar um “nome novo”: o do deputado estadual Edegar Pretto, embora a candidatura de Tarso Genro não esteja completamente descartada. E ainda pode ser que Manuela D’Ávila (PCdoB) concorra ao governo e abra as portas para o petista, que, como mostramos, aposta em fusão do PCdoB com o PSB.

Na terceira via, a situação está especialmente indefinida. O governador Eduardo Leite (PSDB), presidenciável, já disse que não tentará a reeleição, caso não seja o escolhido do seu partido para disputar o Planalto. Ele poderia, então, buscar a vaga ao Senado. Mas Ana Amélia, ainda no PP, quer voltar a Brasília e estaria prestes a se filiar ao PSDB. O PSD, de Gilberto Kassab, também corteja a ex-senadora.

O MDB, que hoje está no governo de Leite, poderá insistir no ex-governador Ivo Sartori ao Palácio Piratini, derrotado pelo tucano no segundo turno de 2018. O PSD, que ensaia a candidatura presidenciável Rodrigo Pacheco, hoje no DEM, também compõe o atual governo local.

O senador Lasier Martins será candidato à reeleição ao Senado pelo Podemos, partido que ainda não desistiu de uma candidatura presidencial de Sergio Moro.

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Diego Amorim

Se formou em jornalismo pela UnB. Trabalhou no Blog do Noblat e no Correio Braziliense. Gosta da notícia e dos bastidores dela em qualquer área. Entre outros prêmios, ganhou duas vezes o Esso de Informação Econômica e duas vezes o Embratel. Está em O Antagonista desde abril de 2016, quando se juntou à equipe para a cobertura do impeachment de Dilma Rousseff. Desde então, não tem dado sossego a políticos de todos os partidos em Brasília. É chefe de redação de O Antagonista em Brasília.

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