O padre ortodoxo Kelmon Luís gravou um vídeo, que circula nas redes sociais, com críticas a bispos católicos que, nesta semana, anunciaram uma carta que teria sido enviada ao papa Francisco contra Jair Bolsonaro.
“Vocês que assinaram uma carta descabida, desnecessária, é isto que vocês querem fazer: dividir a Igreja”, disse o sacerdote ortodoxo, conhecidamente bolsonarista e ex-seminarista católico.
Ele também afirmou que os bispos eméritos que assinaram o documento “não governam mais, não têm voz, mas gritam, porque têm um saudosismo esquerdopata nos corações”. Em seguida, ele disse que bispos de esquerda são “um paradoxo, uma loucura, uma doença mental”.
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“A Igreja é muito maior que vocês, vocês vão morrer, vão passar.”
O padre ortodoxo, em outro momento do vídeo, afirmou que “agora o Brasil entrou nos trilhos” e que “este governo fechou a chave do cofre” — bem, o tal Kelmon Luís demonstra não estar acompanhando o noticiário, além de criticar a politização politizando.
Como noticiamos mais cedo, um grupo de católicos organiza para a tarde desta sexta-feira (31) um protesto em frente à sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília. A entidade informou ao site estar ciente do protesto e pontuou que a carta dos bispos ao papa é uma iniciativa que não tem relação alguma com a CNBB.
O Brasil tem 483 bispos. A tal carta foi assinada por 126, ou seja, 26% do episcopado — a maioria adepta à Teologia da Libertação.
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