Para o Facebook, MBL aparece em linha do tempo da “desinformação no Brasil”
Alvo de uma operação do Ministério Público Estadual de São Paulo, o MBL é citado no mesmo relatório que derrubou contas ligadas a homens de confiança de Jair Bolsonaro nas redes sociais, informa Luiz Vassallo na Crusoé...
Alvo de uma operação do Ministério Público Estadual de São Paulo, o MBL é citado no mesmo relatório que derrubou contas ligadas a homens de confiança de Jair Bolsonaro nas redes sociais, informa Luiz Vassallo na Crusoé.
O grupo figura em uma linha do tempo da “desinformação no Brasil”.
O estudo teve como base um relatório do Digital Forensic Research Lab (DRFLab), ligado ao Atlantic Council. O documento é inteiramente voltado à teia de blogueiros bolsonaristas, mas traz um detalhe sobre a história recente do MBL.
Em uma linha do tempo, o DRFLab traça um histórico da “desinformação no Brasil”, cujo primeiro capítulo é registrado em 25 de julho de 2018, quando alguns candidatos ligados ao MBL ainda apoiavam o então presidenciável Bolsonaro. Nesta data, o Facebook derrubou 183 contas ligadas ao grupo.
Entre as contas fechadas pela rede social, estão os sites Jornalivre e Ceticismo político, que contavam com a participação do empresário Luciano Ayan, preso hoje em uma investigação sobre lavagem de dinheiro.
A investigação aponta Ayan como peça em um esquema de constituição de empresas de fachada e contas de passagem da suposta lavagem de dinheiro. No entanto, no curso do inquérito, o MP identificou que ele “dissemina fake news” e “ameaça aqueles que questionam as finanças do MBL”.
Como noticiamos, o MBL divulgou nota em que diz que as acusações do MP são “completamente distantes da realidade”. Leia mais aqui.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)