A Lava Jato de São Paulo apresentou nova denúncia contra Paulo Preto por lavagem de dinheiro. Acusou o ex-diretor da Dersa de injetar recursos desviados da estatal num hotel da família.
Depósitos em espécie eram feitos na conta do hotel Giprita, localizado em Ubatuba, como pagamentos por hospedagens fictícias, em que aparecia o próprio hotel como hóspede.
O caixa do hotel também era inflado com dinheiro sujo oriundo de empresas de operadores de esquemas de corrupção que desviavam recursos da Dersa.
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A denúncia diz que Paulo Vieira de Souza e sua família usaram o dinheiro para comprar carro de luxo, uma mansão no Guarujá e para pagar despesas domésticas.
A lavagem envolvia uma outra empresa da Paulo Vieira de Souza, a P3T Empreendimentos e Participações. Algumas operações, segundo o Ministério Público Federal, foram feitas após ele ser acusado de peculato, cartel, corrupção e lavagem de dinheiro.
Ontem, a força-tarefa de São Paulo pediu demissão coletiva, com desligamentos ao longo de setembro. A denúncia de hoje faz parte do esforço para limpar as gavetas.