

Em depoimento ao MPF, Christiano Cruz, gerente da White Martins —fornecedora de oxigênio para o governo do Amazonas—, relatou que a empresa só conseguiu se reunir com integrantes do Ministério da Saúde às vésperas do colapso na saúde do estado, informa O Globo.
A equipe de Eduardo Pazuello havia recebido um ofício da White Martins em 8 de janeiro alertando sobre a insuficiência dos estoques de oxigênio, mas só se reuniu com a empresa no dia 11.
Três dias depois, a rede amazonense entrou em colapso, e pacientes passaram a morrer por falta de oxigênio.
Cruz afirmou ainda ter feito, desde o início de janeiro, sucessivos alertas à Secretaria de Saúde sobre a incapacidade de suprir o crescente consumo de oxigênio pelos pacientes de Covid-19.
O relato reforça as suspeitas da PGR de que o Ministério da Saúde demorou para tomar ações concretas buscando evitar o colapso no Amazonas.
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