PGR tem consultado ex-delatores para construir narrativa de 'chantagem e extorsão' PGR tem consultado ex-delatores para construir narrativa de 'chantagem e extorsão'
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PGR tem consultado ex-delatores para construir narrativa de ‘chantagem e extorsão’

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 29.07.2020 12:52 comentários
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PGR tem consultado ex-delatores para construir narrativa de ‘chantagem e extorsão’

O Antagonista apurou que a PGR tem procurado ex-delatores para obter relatos sobre como eram feitas as negociações da força-tarefa da Lava Jato na busca de acordos de colaboração premiada...

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PGR tem consultado ex-delatores para construir narrativa de ‘chantagem e extorsão’
Foto: Pedro França/Agência Senado

O Antagonista apurou que a PGR tem procurado ex-delatores para obter relatos sobre como eram feitas as negociações da força-tarefa da Lava Jato na busca de acordos de colaboração premiada.

O objetivo é dar sustentação à narrativa de que procuradores faziam “chantagem e extorsão”, como disse Augusto Aras na live de ontem com advogados lulistas e transmitida pela TVPT.

O PGR mostrou-se indignado com o tamanho do arquivo de informações da força-tarefa.

“Todo o Ministério Público, reunido, tem 40 terabytes, Curitiba tem 350 terabytes e 38 mil pessoas lá com seus dados depositados. Ninguém sabe como foram escolhidos, quais os critérios e não se pode imaginar que uma unidade institucional se faça com segredos, com caixas de segredos.”

Aras finge ignorar que a Lava Jato foi a maior operação contra a corrupção do mundo, com mais de 70 fases ao longo de seis anos de existência e que trouxe à tona um complexo esquema de corrupção institucionalizado e com ramificações em diferentes setores.

Em relação às acusações de chantagem e extorsão, o PGR precisará provar que procuradores se locupletaram ou apenas repetirá o discurso desgastado daqueles que foram atingidos pela operação e acusavam Sergio Moro de usar prisão preventiva para forçar delações.

A questão é: se os procuradores negociaram as colaborações com os réus na presença de seus advogados, a narrativa não se sustenta. Pois os advogados estavam lá justamente para garantir as prerrogativas de seus clientes.

Se esses advogados ouviram propostas não republicanas do MPF, deveriam ter representado contra os procuradores imediatamente e não reclamar anos depois de fechados os acordos. Se esses advogados aceitaram propostas não republicanas, foram coniventes e deveriam ser, no mínimo, denunciados à OAB por violação do código de ética da profissão.

Reclamar agora, com réus beneficiados e honorários devidamente embolsados, é apenas hipocrisia e estratégia política para desgastar a imagem da operação.

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