O fim da prerrogativa do presidente da República de escolher ou exonerar os vice-presidentes da Caixa não será capaz de pôr fim às indicações políticas para os cargos de gestão do banco.

Foi o que chegaram a afirmar parlamentares de vários partidos governistas, irritados com a aprovação de um novo estatuto pela Caixa na sexta-feira, informa O Globo.

“Os vice-presidentes passarão a ser escolhidos e destituídos pelo Conselho de Administração, mas a decisão final caberá ao BC. Além das exigências atuais, como reputação ilibada e notório conhecimento técnico compatível com o cargo, foram acrescentados novos critérios para a escolha de dirigentes, como metas e resultados.”

Um aliado de Michel Temer disse ao jornal que o presidente reclamou que agora querem satanizar a Caixa, desmoralizar as instituições.

Políticos detestam perder ingerência nas estatais, as maiores fontes de boquinhas e propinas deste país.