Ontem, em nota a este site, a assessoria da ministra Cármen Lúcia disse que não era prima de Sepúlveda Pertence, novo advogado de Lula.

Hoje, Eliane Cantanhêde diz que “um é de Sabará, a outra é de Espinosa, na região de Montes Claros, e um parente distante da ministra tinha o sobrenome Pertence. Por isso os dois se cumprimentavam como ‘primos’  no Supremo, mas eles não são primos nem têm parentesco direto”.

Ótimo, visto que isso não impedirá Cármen Lúcia de participar de julgamentos que envolvam Lula. Mas a pergunta que fizemos à ministra permanece: por que ela se declarou impedida, por motivo de “foro íntimo”, no julgamento de um recurso de Eduardo Braga, então defendido por Sepúlveda?