O senador Angelo Coronel (PSD), presidente da CPMI das Fake News, pediu que a Polícia Federal seja mais específica em pedidos de acesso a documentos da comissão.

A PF quer acesso a todas as informações sobre a ação de grupos para disseminação de notícias falsas e ataques virtuais.

Em ofício obtido por O Antagonista, Coronel disse que a corporação precisa especificar a quais documentos quer ter acesso.

“Informo que os documentos obtidos por esta CPMI encontram-se listados no endereço eletrônico. O teor de cada documento pode ser acessado diretamente pelo portal, com exceção daqueles classificados como sigilosos. Para solicitar compartilhamento de documento(s) de acesso restrito, enviar um ofício indicando o(s) número(s) de autuação e a fundamentação para a solicitação”, diz o documento (veja imagem abaixo).

Nesta semana, o deputado federal Alexandre Frota (PSDB) disse à PF que Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro são “mentores da linha estratégica” e das “informações que deveriam ser difundidas” pelo chamado “gabinete do ódio” — leia mais aqui. Leia também o que disse Frota a este site.

Como revelamos na semana passada, o Centrão prometeu a Jair Bolsonaro enterrar a CPMI — o deputado Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara, é vice-presidente do colegiado. A comissão foi paralisada no início da pandemia da Covid-19.