

Pressionado, Augusto Aras acabou dando uma resposta à pressão para que o governo federal seja investigado de alguma forma em meio ao avanço da pandemia da Covid-19 no país.
O procurador-geral da República acaba de pedir ao STF a abertura de inquérito para apurar a conduta de Eduardo Pazuello, ministro da Saúde, em relação à situação de Manaus, onde o sistema de saúde colapsou. Aras livrou a cara de Jair Bolsonaro.
Diz Aras, especificamente sobre Pazuello, em trecho do pedido de abertura de inquérito:
“Considerando que a possível intempestividade nas ações do representado, o qual tinha dever legal e possibilidade de agir para mitigar os resultados, pode caracterizar omissão passível de responsabilização cível, administrativa e/ou criminal, impõe-se o aprofundamento das investigações a fim de se obter elementos informativos robustos para a deflagração de eventual ação judicial.”
O procurador-geral pede que o Supremo escute o ministro, que também é general do Exército, e que a Polícia Federal entre no caso, “para a adoção das medidas investigativas cabíveis”.
No pedido de instauração de inquérito, Aras cita, por exemplo, a distribuição de cloroquina em Manaus, coordenada pelo Ministério da Saúde, “às vésperas do colapso por falta de oxigênio”.
Como se Pazuello não fosse marionete de Bolsonaro.
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