Apesar do otimismo de alguns articuladores da reforma da Previdência, o líder do PP na Câmara, Arthur Lira, prefere não arriscar uma data para o fim das votações em dois turnos da proposta.

“Se tudo correr bem, podemos começar a votar na quarta, mas não tem garantia que se termine, ninguém pode prever.”

Lira também comentou, ao chegar na residência oficial do presidente da Câmara, que, a despeito das negociações, os destaques são imprevisíveis.

“Se destaques que aconteceram na comissão acontecerem no plenário, vamos ter dificuldades. Determinadas categorias estão tendo respaldo. O pior nessa situação é se cada partido achar que uma exceção poderá ser dada à categoria que o partido queira representar. Se isso acontecer, complica; porque como dizíamos que maioria na comissão era artificial no plenário é real. Se abrir exceção pra um, vai se abrir pra todos, aí vão embora R$ 300 ou R$ 400 bi de reforma.”