Procuradores e promotores no país estão revoltados com a ideia de Felipe Santa Cruz de ampliar o número de advogados na composição do Conselho Nacional do Ministério Público.

O presidente da OAB avalia que, como 8 dos 14 conselheiros são oriundos do MP, o corporativismo da categoria impede punições mais duras para condutas irregulares.

Com isso, Conamp e ANPR, maiores associações da classe,  passaram agora a defender que juízes e membros do MP participem dos julgamentos disciplinares da OAB e que o TCU fiscalize as contas da entidade.

“Não é isso o que se vê, entretanto, já que a OAB defende para si, historicamente, a existência de regime jurídico único no país, infenso a qualquer tipo de fiscalização ou controle público”, afirmaram as associações, em nota.