A esquerda, como já dissemos, poderá decidir a eleição na Câmara, em fevereiro do ano que vem. O apoio de partidos como PT, PDT e PSB tende a ser decisivo e todos os atores envolvidos na disputa sabem disso.

As bancadas ainda estão se reunindo. De concreto, até aqui, o que há é uma posição majoritária contrária à possibilidade de reeleição de Rodrigo Maia.

Já o que se observa nos bastidores são lideranças de esquerda ajustando narrativa para eventualmente apoiar Arthur Lira (PP), candidato de Jair Bolsonaro.

Alguns deputados começaram a repetir frases prontas como “não existe veto a ninguém” e a dizer que o perfil ideal para comandar a Câmara é o de alguém com “independência e respeito pela Casa”, não importando o campo político.

É claro que se trata de uma forçação incapaz de tapar a esquizofrenia que será se partidos anti-Bolsonaro derem as mãos a Lira.