Queiroz orientou mãe de miliciano a ficar escondida após STF liberar investigação sobre rachadinha Queiroz orientou mãe de miliciano a ficar escondida após STF liberar investigação sobre rachadinha
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Queiroz orientou mãe de miliciano a ficar escondida após STF liberar investigação sobre rachadinha

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Renan Ramalho
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Pedro Canário
2 minutos de leitura 19.06.2020 06:30 comentários
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Queiroz orientou mãe de miliciano a ficar escondida após STF liberar investigação sobre rachadinha

Uma decisão do STF que permitiu a retomada das investigações sobre o esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro levou Fabrício Queiroz a orientar Raimunda Veras Magalhães -- mãe do miliciano Adriano da Nóbrega -- a permanecer escondida no interior de Minas Gerais. É o que diz a decisão que mandou prender Queiroz, obtida por O Antagonista...

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Queiroz orientou mãe de miliciano a ficar escondida após STF liberar investigação sobre rachadinha
Queiroz, Fabrício Queiroz

Uma decisão do STF que permitiu a retomada das investigações sobre o esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro levou Fabrício Queiroz a orientar Raimunda Veras Magalhães — mãe do miliciano Adriano da Nóbrega — a permanecer escondida no interior de Minas Gerais.

É o que diz a decisão que mandou prender Queiroz, obtida por O Antagonista.

Raimunda Veras ocupou cargo de assessora parlamentar entre 2015 e 2018 no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, mas, segundo as investigações, nunca apareceu lá para trabalhar.

Em dezembro de 2019, mais de um ano após sua exoneração, ela estava morando na cidade de Astolfo Dutra (MG), por orientação de Queiroz, segundo o Ministério Público.

Nessa época, o STF decidiu derrubar uma decisão de julho do ano passado, de Dias Toffoli, que havia paralisado todas as investigações do país iniciadas com base em dados do Coaf obtidos pelo MP sem prévia autorização judicial — caso da apuração do MP do Rio sobre a rachadinha.

“Foi possível verificar que RAIMUNDA VERAS MAGALHÃES foi orientada por FABRÍCIO JOSÉ CARLOS DE QUEIROZ a permanecer escondida, temendo a retomada da investigação após o julgamento desfavorável do Recurso Extraordinário nº 1.055.941/SP pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, ocorrido em novembro de 2019”, narrou o juiz Flávio Itabaiana.

Foi o julgamento que permitiu a retomada das investigações sobre Queiroz. A maioria dos ministros do STF entendeu que o Ministério Público poderia obter os dados diretamente junto ao órgão de controle, sem necessidade de autorização judicial.

A decisão que mandou prender Queiroz reproduz mensagens atribuídas a ele no dia 2 dezembro de 2019, sobre a permanência de Raimunda no interior de Minas:

Vera acostumada ao rio/deve estar sentindo aí/gustavo falou que ela pode voltar/mas como abriu as investigações agora eu acho melhor ela esperar um pouco

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Renan Ramalho

Renan Ramalho é jornalista formado pela UFMG e acompanha a política em Brasília desde 2009, com passagens por Folha de S.Paulo, Record e TV Globo. Após estudos na área de direito constitucional, especializou-se na cobertura do Judiciário. Nos tribunais superiores, está sempre atento aos avanços da Lava Jato (e às tentativas de fazer a operação recuar), aos conflitos no poder que batem à porta do Supremo Tribunal Federal e às decisões que mudam a vida do brasileiro.

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