Reforma ministerial desenhada no Planalto dá mais força ao Centrão Reforma ministerial desenhada no Planalto dá mais força ao Centrão
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Reforma ministerial desenhada no Planalto dá mais força ao Centrão

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Redação O Antagonista
3 minutos de leitura 18.12.2020 18:11 comentários
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Reforma ministerial desenhada no Planalto dá mais força ao Centrão

A reforma ministerial que Jair Bolsonaro prepara para o início de 2021 ficou ainda mais embaralhada com as eleições para as presidências da Câmara e do Senado...

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Reforma ministerial desenhada no Planalto dá mais força ao Centrão
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A reforma ministerial que Jair Bolsonaro prepara para o início de 2021 ficou ainda mais embaralhada com as eleições para as presidências da Câmara e do Senado.

O Antagonista apurou que, nas negociações, Jair Bolsonaro ofereceu cargos na Esplanada a Davi Alcolumbre e Marcos Pereira. O deputado Roberto de Lucena (Podemos) também pode abocanhar o Ministério do Turismo, mas a dança das cadeiras ainda não está definida.

Como noticiamos, a tendência é que Luiz Eduardo Ramos deixe a Secretaria de Governo (Segov) e assuma a Secretaria-Geral da Presidência. Hoje, a pasta é comandada por Jorge Oliveira, que vai para o TCU em janeiro.

Logo após o STF impedir sua reeleição, Alcolumbre foi sondado pelo Planalto e por Flávio Bolsonaro para assumir o controle da articulação política do governo. Inicialmente, o presidente do Senado disse a Bolsonaro que não tinha a pretensão de ser ministro, mas senadores próximos a Alcolumbre têm o aconselhado a avaliar melhor a proposta no próximo ano.

Outro cotado para assumir a Segov é Ricardo Barros, em um plano B.

O governo Jair Bolsonaro também ofereceu a Marcos Pereira sua indicação para o Ministério da Indústria e Comércio Exterior. A pasta, que já foi comandada pelo presidente do Republicanos, seria resultado de um desmembramento do Ministério da Economia.

A recriação do ministério já estava desenhada: Carlos da Costa seria indicado pelo Brasil para assumir a presidência do BID Invest. Mas, nas últimas semanas, a ida do secretário “subiu no telhado”, segundo fontes, e pode ser cancelada.

Outra possibilidade aventada é colocar Pereira no Ministério da Cidadania, com a saída de Onyx Lorenzoni. O ministro, o principal apoiador da candidatura de Bolsonaro à presidência, deverá seguir o mesmo caminho de Osmar Terra e voltar à Câmara, após uma segunda demissão no governo.

O Ministério do Turismo, como antecipamos, foi ocupado por Gilson Machado de forma interina. O principal cotado para assumir a pasta em fevereiro é Roberto de Lucena, deputado do Podemos e integrante da bancada evangélica.

O Podemos, aliás, mudou de posição nesta semana e sinalizou apoio à candidatura de Arthur Lira, nome de Bolsonaro para a presidência da Câmara.

As mudanças desenhadas pelo Planalto, ainda não definitivas, ensaiam uma perda de força das alas militar e ideológica, com mais espaço para o Centrão. Segundo assessores palacianos, essa é tendência desde o anúncio do resultado das eleições municipais, mas que pode ser influenciado pela definição, em fevereiro, das presidências do Congresso.

 

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