

O senador Rodrigo Cunha (PSDB), relator do projeto que garantiu o perdão às dívidas das igrejas com o Fisco, disse a O Antagonista que a medida “foi importante para evitar judicialização”.
Cunha não entende que a emenda, apresentada pelo deputado federal David Soares (DEM), filho do missionário R. R. Soares, tenha sido um jabuti, apesar de não guardar relação direta com o tema da proposta na qual foi incluída, que tratava do pagamento de precatórios em meio à pandemia da Covid-19.
“Eu não vejo dessa forma. Foi uma oportunidade de resolver também uma insegurança jurídica. A própria Receita tem situações divergentes sobre esse assunto. Foi importante para evitar a judicialização.”
Questionado sobre o fato de a proposta ter sido feita pelo filho de um dono de igreja, Cunha respondeu:
“O projeto passou pela Consultoria do Senado e não foi identificada nenhuma irregularidade. Houve discussões na Câmara e, no Senado, a discussão já estava superada. Foi uma aprovação tranquila. Essa situação se deu mais na Câmara.”
Jair Bolsonaro tem até o fim desta semana para sancionar a proposta, com ou sem vetos.
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