Reunião de Haddad na CNBB provoca 'reação conservadora' na Igreja Reunião de Haddad na CNBB provoca 'reação conservadora' na Igreja
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Reunião de Haddad na CNBB provoca ‘reação conservadora’ na Igreja

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2 minutos de leitura 16.10.2018 13:55 comentários
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Reunião de Haddad na CNBB provoca ‘reação conservadora’ na Igreja

A reunião de dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, com Fernando Haddad na semana passada provocou um reviravolta na Igreja Católica em meio aos embates políticos internos...

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A reunião de dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, com Fernando Haddad na semana passada provocou um reviravolta na Igreja Católica em meio aos embates políticos internos.

O gesto do manda-chuva da conferência, um esquerdista assumido, foi encarado como “uma autorização” para que todos os demais bispos também possam se posicionar politicamente.

Não à toa, Jair Bolsonaro recebeu ontem, como registramos, a visita de dom Antônio Augusto Dias Duarte, um dos sete bispos-auxiliares do Rio de Janeiro.

O encontro de dom Antônio com o candidato do PSL é estratégico, e foi avalizado pelo arcebispo do Rio, o cardeal dom Orani Tempesta, que tem ojeriza ao PT, mas não se sente à vontade para escancarar suas preferências políticas, ao contrário de dom Leonardo.

Bispos que têm consciência do estrago do partidarismo da CNBB na imagem da Igreja estão agora preocupados em manter uma boa relação com Bolsonaro, que tem caído nos braços dos evangélicos.

“Pontes se constroem agora, porque depois das eleições são pinguelas”, disse a O Antagonista uma fonte eclesial.

A conversa de dom Leonardo com Haddad a esta altura da corrida presidencial — e depois de tudo o que o PT já mostrou ser — pode ter servido de estopim para uma “reação conservadora” na Igreja.

“Estavam todos tentando manter, pelo menos publicamente, uma posição de neutralidade, até em respeito ao presidente da CNBB [cadeal dom Sérgio da Rocha, que está no Vaticano participando do Sínodo dos Bispos e só retornará ao Brasil em novembro]. Mas o gesto de dom Leonardo ultrapassou todos limites da decência, no entender de muitos”, acrescentou a mesma fonte.

Alguns religiosos vão aproveitar a reta final deste segundo turno para tentar deixar claro que posicionamentos de uma ala da CNBB não representam o pensamento de toda a Igreja.

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