

Como O Antagonista mostrou ontem, registros de pagamento fornecidos por Juscelino Sarkis, vendedor da mansão de Flávio Bolsonaro, mostram que o senador pagou de entrada apenas R$ 1,09 milhão do total de R$ 2,87 milhões registrados na escritura.
O valor de R$ 1,09 milhão consta de três TEDs de Flávio para a empresa RVA Construções, de Sarkis, entre novembro e dezembro. No entanto, no registro da escritura ambos atestaram a quitação do valor total de R$ 2,87 milhões.
O documento, que tem fé pública, registra em seu parágrafo único que o “outorgante(s) vendedor(s) declara(m) já haver recebido do(s) outorgado(s) comprador(es) e devedor(es) fiduciante(s) o valor relativo à parcela de recursos próprios”.
Se Flávio se comprometeu a pagar os R$ 1,78 milhão restantes em parcelas mensais até junho, nunca poderia ter declarado a quitação do valor total.
Parece que o negócio não está tão redondinho como o senador garantiu.
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