

Jair Bolsonaro já escolheu Arthur Lira como o candidato do Planalto à sucessão de Rodrigo Maia na presidência da Câmara. Nos bastidores, o presidente tem confirmado sua decisão a líderes partidários.
O apoio, porém, ainda é discreto. O presidente tem dito a auxiliares que é cedo para intensificar a articulação, já que a eleição na Câmara está marcada para fevereiro.
O Antagonista apurou que, no Planalto, há o entendimento de que Lira precisará do apoio de partidos de esquerda para conseguir os 257 votos necessários para chegar à presidência –hoje, o líder do PP calcula ter pouco mais de 200 votos.
Isso porque o Centrão está dividido entre Lira e o grupo de Rodrigo Maia, que deve lançar Baleia Rossi (MDB) como candidato.
O PT não cogita votar em Baleia, por ser presidente do MDB de Michel Temer. Por outro lado, o PDT não descarta apoiar Arthur Lira.
Para tentar diminuir a resistência da oposição ao nome de Lira, governistas avaliam retirar do líder do PP o selo de “candidato de Bolsonaro”. Ricardo Barros, porém, disse a O Antagonista que a definição da estratégia ficará para depois. “Tarefa importante para o futuro”, disse o líder do governo.
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