Em seminário no MP-DF, Sergio Moro defendeu medidas anticorrupção que incluem regulamentação do lobby e criação de uma lei que defina com clareza a prisão após condenação em segunda instância.

“O Supremo (…) já autorizou [cumprimento de pena a partir de condenação em segunda instância]. Não é incompatível com a presunção de inocência. França e EUA, berços da presunção de inocência, a execução se dá na primeira instância”, disse o ex-juiz.

O futuro ministro da Justiça de Jair Bolsonaro também disse ser “melhor regulamentar [o lobby], para que não seja realizado às sombras. Mas tem que ser à parte, numa discussão específica”.

Como Crusoé publicou no início deste mês, Moro já elogiou o projeto de regulamentação do lobby do ministro da CGU Wagner Rosário, engavetado pelo Planalto.