

A situação de Manaus, que choca novamente todos nós, assusta, como dissemos há pouco, mas não sensibiliza deputados e senadores concentrados na disputa pelo comando do Congresso.
A discussão sobre o retorno imediato ou não das atividades parlamentares não leva em conta somente a necessidade de o Parlamento contribuir com o governo federal em um momento dramático da pandemia.
De um lado e de outro nas disputas pelas presidências da Câmara e do Senado, os cálculos feitos são no sentido de avaliar se o eventual retorno presencial antes do início de fevereiro favoreceria um ou outro candidato.
Neste momento, o sentimento predominante é o de que a volta do Congresso agora poderia enfraquecer os candidatos oficiais do governo de Jair Bolsonaro, portanto, Arthur Lira, na Câmara, e Rodrigo Pacheco, no Senado.
Sim, eles continuam fazendo cálculos políticos.
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