Sistema prisional do Rio opera 96% acima da capacidade Sistema prisional do Rio opera 96% acima da capacidade
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Sistema prisional do Rio opera 96% acima da capacidade

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 18.02.2018 15:00 comentários
Brasil

Sistema prisional do Rio opera 96% acima da capacidade

Juntas, todas as unidades prisionais do estado do Rio de Janeiro têm capacidade para receber cerca de 26 mil presos, mas atualmente operam 96% acima da capacidade, informa O Globo. Gutembergue de Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, disse ao jornal que há unidades funcionando...

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Juntas, todas as unidades prisionais do estado do Rio de Janeiro têm capacidade para receber cerca de 26 mil presos, mas atualmente operam 96% acima da capacidade, informa O Globo.

Gutembergue de Oliveira, presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, disse ao jornal que há unidades funcionando acima do dobro da capacidade original.

“Em Bangu 3, por exemplo, onde estão recolhidos presos da maior facção criminosa do Rio, há 2.300 detentos. Originalmente, a capacidade de acolhimento era de 950 presos. No Plácido de Sá Carvalho, também em Bangu, há 3.500 presos, mas a capacidade é de 1.700 apenas.”

De acordo com o sindicato, há ainda um déficit de 2,5 mil agentes. Mesmo assim, Gutembergue de Oliveira vê a intervenção federal no comando da Seap com uma ponta de esperança.

“O resultado da crise de segurança sempre deságua no sistema penitenciário. Ficamos com o maior ônus, que são os presos. Sou favorável a intervenção. Se o paciente está doente e recebe algum remédio, isso sempre traz esperança. Só não sei se o remédio vai só baixar a febre ou se vai mesmo resolver o problema.”

O Antagonista ressalta apenas que superpopulação carcerária não necessariamente quer dizer encarceramento excessivo. Pode haver poucos presídios para muitos criminosos, ou má distribuição de presos entre os presídios existentes. Sem falar na grande quantidade de presos provisórios, à espera de julgamento, em razão da lentidão da Justiça brasileira.

 

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