O presidente do STJ, Humberto Martins, rejeitou pedido de liberdade do ex-secretário de Saúde de Penápolis (SP) Wilson Carlos Braz, preso em setembro na Operação Raio-X.

Ele é apontado como sócio oculto de uma das empresas que, segundo o Ministério Público, foram beneficiadas em contratos de prefeituras com organizações sociais para gestão hospitalar.

O esquema existia desde 2018 e, conforme as investigações, envolveu pagamentos de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 500 milhões teriam sido desviados.

​​​Para Martins, Braz “desempenhava tarefa indispensável na organização criminosa, tanto por força da influência política que possuía junto ao Executivo quanto em razão das manobras administrativas adotadas, que causavam prejuízo ao erário municipal”.