O Tribunal de Contas da União condenou Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio do Rio de Janeiro, a devolver mais de R$ 58 milhões aos cofres do Sesc e do Senac estaduais por um convênio ilegal.

Além de Diniz, que acumulava a presidência do Senac, foram condenados de forma solidária Marcelo Salles de Almeida, ex-presidente do Sesc e a própria Fecomércio.

Diniz, preso pela Lava Jato por integrar esquema de corrupção liderado por Sergio Cabral, terá ainda que pagar uma multa no valor de R$ 640 mil.

Como revelou O Antagonista anos atrás, o convênio garantiu a Diniz o uso do orçamento do Sesc e do Senac para atividades diversas do objetivo do Sistema S, como o pagamento de grandes bancas de advocacia – a finalidade dos repasses também é alvo de investigação.

O caso julgado pelo TCU, Sesc e Senac foram representados pelos advogados Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e Dalide Barbosa, ex-braço-direito de Gilmar Mendes.