

No grupo de mensagens dos senadores, Telmário Mota (Pros) defendeu há pouco que o caso de seu conterrâneo de Roraima Chico Rodrigues, que escondeu dinheiro nas nádegas, seja levado ao Conselho de Ética do Senado.
Para Telmário, Chico tinha que renunciar ao cargo de senador.
O senador do Pros disse a O Antagonista:
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“Eu renunciava e nunca mais olhava na cara do povo. Avalio com muito pesar, com muita tristeza tudo isso. Confesso que não consigo entender, porque o Chico tem quase 70 anos, uma vida pública extensa e, caramba, uma coisa dessa? Meu amigo, minha casa poderia ter um bilhão de reais. Se eu tivesse esse dinheiro, esse dinheiro teria uma origem. Se a polícia chegasse, eu diria: ‘Está aqui, esse dinheiro está aqui, é meu, a casa é minha, eu coloco o meu dinheiro onde quiser’. Colocaria tudo em cima da cama e ia justificar depois. Agora, esconder dinheiro? Pelo amor de Deus. Eu não sou o paladino da honestidade, de Jesus. Tenho meus defeitos, meus erros. Mas tudo tem limite, tudo tem limite, sabe?”
Telmário emendou:
“Eu lutei muito para tirar o Jucá daqui. E o cara que ganha no lugar dele faz uma cagada dessa? Eu não sei não, só tenho tristeza.”
Em 2018, Chico Rodrigues foi o senador mais bem votado de Roraima. Mecias de Jesus (Republicanos) garantiu a segunda vaga, derrotando Romero Jucá com uma diferença de apenas 426 votos. Telmário não concorreu porque estava no meio do mandato de oito anos.
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