Michel Temer não entende o que Rodrigo Maia quer.
É o que tem dito o presidente da República em conversas reservadas, segundo o Estadão.
Mesmo assim, para evitar novos problemas às vésperas da votação da segunda denúncia de Rodrigo Janot, Temer pediu a auxiliares e a dirigentes do PMDB que “joguem água na fervura”.
A escalada de atritos começou em setembro, quando o deputado acusou uma ofensiva do PMDB para “atropelar” o crescimento do DEM, e culminou na última semana com a declaração de que ele não atuará pela queda de Temer como o peemedebista fez com Dilma Rousseff.
“Quem participou do jantar com Maia na terça-feira, na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), disse que ele não quer se associar à impopularidade de Temer e pretende se descolar aos poucos, por uma questão de sobrevivência política. O presidente tem apenas 3% de aprovação, segundo pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).”
É claro que Temer entende Maia.
A imprensa, conspiradora na essência, volta a insistir no Fator Rodrigo Maia como estratégia de desespero contra Temer.