

Allan Guerra, titular do 4º Ofício de Brazlândia, disse a O Antagonista que comunicou à Receita Federal e ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a compra da mansão de R$ 6 milhões por Flávio Bolsonaro.
Ele defendeu o trabalho do seu cartório, que foi escolhido pelo correspondente bancário do Banco Regional de Brasília (BRB) para lavratura da escritura do imóvel.
“O correspondente bancário escolhe o cartório aleatoriamente ou pelo que presta o melhor serviço. Eu presto um serviço inteiramente eletrônico. E, do ponto de vista da transparência, tanto faz um cartório de Brasília ou de Brazlândia. Inclusive, comuniquei no fim do mês passado o negócio à Receita, ao Coaf e ao Tribunal de Justiça.”
Desde o ano passado, conforme decisão do CNJ, todos registradores e notários são obrigados a comunicar ao Coaf transações envolvendo políticos e familiares. No ato do registro, o cartório deve consultar o cadastro eletrônico de “pessoas expostas politicamente”.
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