Na coletiva para explicar a Operação Galeria, o superintendente da PF no Paraná, Luciano Flores de Lima, disse que a nova fase da Lava Jato é “uma aula de lavagem de dinheiro”.

“Nesta fase, conseguimos demonstrar diversas provas não só de corrupção, mas especialmente de lavagem de dinheiro por diversas formas. Eu destacaria que a investigação que hoje é deflagrada é uma aula de lavagem de dinheiro para aqueles que querem entender as diversas formas que o crime organizado se utilizar para lavar o dinheiro, lavar os ativos, transformar os recursos com origem ilícita em recursos com aparência lícita.”

Os investigados na 65ª fase da Lava Jato lavaram recursos em investimentos e sobrevalorização de obras de arte, financiamentos imobiliários fraudados em nome de terceiros, utilização de laranjas e contas financeiras no exterior.

“Tudo para tentar maquiar uma origem ilícita, ocultar ativos das autoridades brasileiras e, assim, poder fazer uso de recursos, na casa de milhões, que foram objetos de corrupção e de desvio de recursos públicos.”