O segundo vice-presidente da Aliança pelo Brasil, Luís Felipe Belmonte, disse ao Estadão que o partido não deve disputar as eleições municipais deste ano por causa da dificuldade de validar as assinaturas nos cartórios eleitorais.

“Nossa parte foi feita, mas os cartórios eleitorais estão recusando todas as fichas com firma reconhecida. Eles alegam que não houve regulamentação. Além disso, o sistema cai toda hora. Os cartórios eleitorais não estavam preparados para um volume tão grande (de assinaturas).”

Segundo os registros do TSE, a Aliança apresentou somente 66.252 assinaturas, das quais 3.334 foram validadas, 48.127 estão em prazo de impugnação, 2.593 na fase de análise dos cartórios e 12.198 foram consideradas inaptas.

“O presidente não está pensando na próxima eleição, mas na próxima geração. Se não der agora, não tem problema, até porque seria um risco. Não haveria tempo de, em duas semanas, formar diretórios, filiar e procurar candidatos em 5.700 municípios”, disse Belmonte.