A viúva do capitão Adriano, Julia Lotufo, foi alvo da operação Gárgula, que apura o esquema de lavagem de dinheiro do matador de aluguel. Ela teve sua prisão decretada, mas está foragida.

A Justiça determinou o sequestro de 8,4 milhões de reais em bens ligados ao criminoso.

Outro alvo da operação era para ser o sargento Luiz Carlos Felipe Martins, o Orelha, mas ele foi morto em tiroteio no último sábado, aparentemente numa queima de arquivo.

Capitão Adriano era considerado, por policiais e pelo Ministério Público, um dos cabeças do chamado Escritório do Crime.

O miliciano e seus familiares também teria envolvimento no esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj.

Capitão Adriano foi homenageado na Assembleia Legislativa, por indicação de Flávio Bolsonaro, entre 2003 e 2005. Em fevereiro do ano passado, o miliciano foi morto em troca de tiros com policiais do Bope da Bahia.