Vladimir Safatle diz que, passados 50 anos, maio de 1968 é um acontecimento que ainda ressoa hoje.

Ele termina a sua coluna da seguinte forma: “Tudo isto não poderia ser indiferente em um país como o Brasil, cuja juventude sentia-se particularmente sufocada por uma ditadura que demonstrara não ter dia para acabar. Por isto, entre nós, maio de 1968 ganhará uma dimensão de reorganização da luta contra a ditadura e o totalitarismo que merece uma discussão à parte”.

Safatle deveria fazer como Daniel Cohn-Bendit, o Dany Le Rouge. Enquanto Paris ardia em 1968, ele tirou umas férias na Sardenha com a atriz Marie-France Pisier, que o havia trazido clandestinamente de volta à França, depois de ele ter sido expulso do país pelo governo de Charles de Gaulle, acusado de agitação.

La Révolution oblige.